quarta-feira, novembro 15, 2006

Papai do ceu existe sim!

Hoje o Papai do Ceu mais uma vez me provou que ele existe... basta ser otimista, pensar positivo, carregar dentro de si uma energia positiva, ser batalhadora, sincera e fazer a sua parte que uma hora ele vai aparecer!
Descobri que em 2007 a minha vida profissional vai dar um salto bem grande! Estou muito feliz com o fruto que estou colhendo e queria compartilhar este momento com vcs!
Vou descansar pois hoje foi adrenalina total!
Super boa noite para vcs!

segunda-feira, novembro 13, 2006

"Closer - Perto Demais"

Ha muito tempo atras, uma amiga minha que eh jornalista me mandou esse texto do Contardo Calligaris (para quem nao o conhece, ele eh um psiquiatra da USP que escreve para a Folha de SP), que ele fez baseado no filme Closer, perto demais.

Resolvi postar aqui para deixar registrado e tambem para refletirmos um pouco sobre relacionamento...

"Closer - Perto Demais": por que somos infelizes em amor? por Contardo Calligaris

Concordo com Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal". Mas "Closer - Perto Demais", de Mike Nichols, me deixou pensando diferente: de perto, somos normais demais.
O filme é uma demonstração tocante de nossas impotências e incompetências sentimentais. Se você quer saber por que, em regra, somos infelizes em amor, não perca.
Para não estragar o prazer de quem não viu o filme, nada de resumo, apenas as reflexões fragmentárias com as quais passei a noite, depois de ter assistido a "Closer - Perto Demais".

1) Por que, no meio de uma história amorosa que funciona, um encontro (que sempre parece mágico) pode levar alguém a trocar a intimidade de um casal companheiro por uma visão?
Os evolucionistas dizem que os homens são infiéis por necessidade biológica. Para que a espécie continue, os machos seriam programados com o desejo de fecundar todas as fêmeas possíveis. A teoria tem uma falha: as mulheres são tão infiéis quanto os homens (embora os homens se recusem a acreditar nessa banalidade).
O senso comum tem outra explicação: a paixão iria se apagando com a repetição, os humanos gostariam de novidade. Pequeno problema: a idéia de que a novidade seja um valor é especificamente moderna; no entanto a inconstância em amor é um hábito antigo. Outro problema ainda maior: na condução de nossas vidas, somos obstinadamente repetitivos. Insistimos nas mesmas fantasias e nos mesmos sintomas. Contrariamente ao que diz o provérbio, errar é divino, perseverar é humano. Por que seria diferente em matéria amorosa? Como pode ser que um encontro, em que mal se sabe quem é o outro ou a outra, contenha uma promessa que basta para levar alguém a dar um chute num amor que dura?
Tento responder: apaixonar-se é idealizar o outro, durar no amor é lidar com a realidade do amado ou da amada. Antes de ponderar os charmes da idealização, duas observações.
Um impasse: para manter a paixão, devo continuar idealizando o parceiro. Mas, para idealizar o outro, devo mantê-lo a distância. Se mantenho o outro a distância, renuncio aos prazeres de amor, companheirismo, cumplicidade, convivência.
Um paradoxo: se me separo porque me apaixono por outra ou outro, o parceiro que deixei se distancia de mim, portanto volto a idealizá-lo e a me apaixonar por ele.

2) Por que gostaríamos tanto de idealizar o outro que vislumbramos num novo encontro? Uma nova paixão amorosa é provavelmente o sentimento que mais pode nos transformar, para o bem ou para o mal. Por exemplo, se o outro me idealiza, carrego seu ideal como um casaco novo: modifico minha postura para que o pano caia bem no meu corpo. De uma certa forma, tento me parecer com o ideal que o outro ama em mim.
Cada amor, quando começa, é uma aventura. Não porque encontro um novo parceiro, mas porque, ao me apaixonar, descubro ou invento um novo ideal e, ao ser amado, mudo para me aproximar do que o outro imagina que eu seja.
A inconstância amorosa talvez seja a expressão imediata do desejo de mudar -não de trocar de parceiro, mas de se reinventar.
Não é estranho que, na hora em que um amor começa, alguém decida se dar um novo nome. Nenhuma mentira nisso, apenas a convicção e a esperança de que a paixão nos transforme.
Infelizmente, mudar é difícil: a sedução exercida pelos novos amores é uma veleidade, um pouco como as resoluções de que as coisas serão diferentes no ano que começa.

3) Dizem que um casal que se ama briga muito. O uso erótico das brigas é conhecido: a paz se faz na cama. Menos conhecido é o uso amoroso das brigas: chegar ao limite da ruptura pode ser um jeito de recomeçar, de voltar ao momento inicial da paixão, quando ambos esperavam que o amor os transformasse.
Problema: ninguém sabe qual é o ponto de equilíbrio além do qual as brigas não garantem renovação nenhuma, apenas desgastam um amor que se perde.

4) Alguém se apaixona por outra pessoa porque, ele se queixa, sua parceira precisa dele. É aquela coisa: seu amor me exige demais, você me sufoca, me prende. Isso, é claro, é um jeito de dizer: com você sou sempre o mesmo. Também é uma projeção: separo-me porque não agüento minha própria dependência de você. Visto que me detesto por estar a fim de lhe pedir amor a cada minuto, acho intolerável que você me peça. Quem pensa e age assim, em geral, fica sozinho no fim.

5) Um homem volta para o lar depois de ter estado nos braços de outra. Sua mulher pergunta: você me ama ainda? Ela tem razão, é a única pergunta que importa.
Uma mulher volta para o lar depois de ter estado nos braços de outro. Seu homem pergunta: você esteve com ele? Insiste: quero a verdade. Pede os detalhes: gostou? Gozou? Onde aconteceu, em que posição, quantas vezes?
O ciúme feminino é uma exigência amorosa. O ciúme do homem é uma competição com o outro, um duelo de espadas, uma esgrima homossexual que tem pouco a ver com o amor pela amada e muito a ver com as excitantes lutinhas masculinas da infância.
Enfim, quem sabe o filme nos ajude a inventar jeitos de amar menos desafortunados e mais interessantes.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Final de semana em Frankfurt

Acho que já comentei aqui antes, mas o Mauricio tá trabalhando num projeto na Africa do Sul. Ele foi pra lá no início de outubro. Antes de ele aceitar esta proposta, conversamos bastante como levaríamos o namoro, passando uma temporada em dois continentes totalmente diferentes. Apesar da distancia, combinados de que fariamos o possivel para encontrar pelo menos 1 vez por mês em algum lugar do mundo.... hehehe!

O nosso primeiro encontro estava programado para o final de outubro. Mas não conseguimos achar a passagem para o Mauricio... e assim tivemos que adiar, adiar e agora, no final de semana do dia 04 de novembro, fui me encontrar com ele em Frankfurt.

Mas pq Frankfurt? Pois é... muita gente perguntou. Escolhemos lá primeiro pq Europa ficava no meio do caminho para nós dois. Pra ele voltar para Washington, demoraria pelo menos 24 horas.... não fazia nenhum sentido ele vir passar o final de semana aqui e passar o maior tempo dentro do avião... Segundo pq tinha um vôo direto tanto pra mim, quanto pra ele. E terceiro pq eu nunca tinha ido para Alemanha. E assim fui lá, feliz da vida! :)

Sai de DC na sexta a tardezinha. O aeroporto internacional de Washington LOTADO e o meu vôo também!!! Fiquei pensando: como pode ter tanta gente pegando avião num final de semana normal? (fui de Lufthansa e FYI, adorei o atendimento).

Consegui descansar bem no avião. Assisti o filme "The Devil wears Prada too". Amei! Fiquei rindo sozinha na frente da televisãozinha!!!
Cheguei em Frankfurt e o Mauricio já estava lá me esperando no aeroporto. Foi um reencontro depois de 1 mês! (acho que nunca ficamos tanto tempo sem nos ver...)
Como tínhamos somente 2 dias de passeio, tinhamos combinado de que iriamos fazer um tour pela cidade de Frankfurt no primeiro dia e no segundo dia visitaríamos a cidade de Colônia (Koln) que fica a 1 hora de trem de Frankfurt. E fizemos isso. No sabado, saimos caminhando pela cidade de Frankfurt, almocamos comida tipica alema e conhecendo os pontos turísticos. (foto 1, na praca Rommer, o ponto turistico mais importante da cidade! )
Eu adorei conhecer a Alemanha. Apensar de não entender quase nada do que estavam falando ou escrito, os alemãos são bem legais, atenciosos e prestativos. Foi a impressão que tive dos taxistas, dos restaurantes que fui e do pessoal do hotel onde ficamos hospedados.
Para a nossa primeira noite na Alemanha, o Mauricio tinha comprado 2 tickets para irmos assistir o Cique du Soleil - Dralion que estava em cartaz em Frankfurt. (ele conhece a namorada que tem e sabe me fazer feliz! :) Nem preciso dizer que eu ADOREI o show, né? Foi bem diferente do Corteo que eu assisti em DC. A maioria dos elencos era chinesinhos e bem jovens...

Segundo dia, acordamos cedo e fomos pegar o trem rumo a Colônia. (foto 2: o nosso trem para Koln) Foi a primeira vez que andei de trem na Europa. Super confortável, rápido, limpinho e silencioso. Lembrei muito do shinkansen do Japão. A única diferença é que no Japão vem uma senhora com carrinho vendendo marmitinha japonesa. Na Alemanha ninguém veio vender nada... :(
Logo que chegamos na main station de Koln, eu olhei para cima e vi a famosa catedral DOM do ladinho da estação. Gigante!!! A única coisa que consegui falar foi: UAU!!! (foto 3: em frente ao Dom. Teve sua construcao iniciada em 1248, mas levou 630 anos para completar a sua construcao)
Entramos na catedral e estava tendo uma missa. Para a nossa surpresa, o bispo estava lá. Ficamos dentro da catedral até o final da missa... sem entender nada (pois toda a missa foi em alemão, eh claro!)... mas o Mauricio disse que era uma missa beeeeem tradicional com insensos e tudo. Depois da missa, conseguimos cumprimentar o bispo na saida da Catedral. Ele foi super atencioso com todos que estavam lá.
Continuamos o nosso passeio e fomos para o Museu de Chocolate. Bem interessante. Eles começam falando do cacau até chegar na fábrica de chocolates de hoje.
É claro que na saída do museu tem um loja gigantesca de chocolates... (esse mundo capitalista...)

Almoçamos e passeamos um pouco mais e depois pegamos o trem de volta. Como era domingo a noite, o trem estava lotado. Felizmente tivemos a sorte de sentarmos juntinhos até o nosso destino. Ainda nos aventuramos e pegamos o metro na main station de Frankfurt para o nosso hotel. Ficamos um tempão tentando comprar o ticket na maquininha... mas conseguimos! Como sempre digo, "vivendo e aprendendo", né?
No terceiro dia, só tomamos café e já fomos para o aeroporto pois o meu vôo era à 1 hora da tarde. Foi uma vigem super rápida, mas adorei reencontrar o Mauricio, matar um pouquinho da saudade e ainda por cima conhecer um novo país e uma nova cultura!

Deixo ir lah pra sala que hoje tem Grey's Anatomy! Yeeeei!
Boa noite pra vcs!