quarta-feira, abril 30, 2008

Viagem para Guatemala

Este mes de abril fui conhecer a cidade de Guatemala.
Foi a minha primeira viagem para um pais da America Central.

Aproveitei o convite da minha amiga Ana Silvia, que tambem trabalha no Banco comigo. Ela e o pai dela me levaram para conhecer os principais pontos turisticos da cidade de Guatemala. (Foto abaixo: eu e a Ana Silvia em frente ao Palacio) Tambem fui reencontrar a primeira amiga que fiz aqui em DC logo que cheguei: a Maria Andre. Acho que jah falei dela no blog. Hoje ela nao mora mais aqui, mas continuamos nos falando e guardo com carinho a amizade que construimos juntas nos nossos primeiros anos na Terra do Tio Sam... (Foto: Maria Andre e eu. No fundo: a vista da cidade de Guatemala)

Essa viagem mais uma vez me fez perceber que a amizade eh um tesouro da vida. Gracas as minhas amigas, tive a oportunidade de conhecer um novo pais, uma nova cultura, experimentar novas comidas e conhecer amigos dos amigos... o carinho que recebi das familias da Ana Silvia e Maria Andrea nao tem como descrever... me senti super acolhida como se fosse mais uma filha deles...

A cidade de Guatemala lembrou um pouco a cidade de Lima pra mim. Como em todas as cidades grandes, o transito eh bem caotico resultado da quantidade excessiva de automoveis pelas ruas da cidade. Soh para se ter uma ideia, na casa dos pais da Ana Silvia, a familia eh composta por 5 pessoas: 3 filhas e os pais. As duas filhas moram nos EUA, então atualmente moram 3 pessoas na casa, mas eles tem 4 carros na garagem. Na casa da Maria Andrea, cada um tem o seu carro (5) e assim vai... Como o transporte público não é dos melhores, tudo se faz/vai de carro. A distribuição de renda parece ser um dos maiores desafios da Guatemala. Sao mais de 80% da populacao considerados pobres no pais, vivendo em condicoes precarias, nao somente na "Grande Guatemala City", mas tambem nas remotas areas rurais do pais. A criminalidade urbana parece ter aumentado em consequencia ao desemprego e ao movimento rural-urbano da populacao. Enfim, sao algumas caracteristicas ja conhecidas por muitos que conhecem os paises da America Latina. Eh triste mas eh a realidade da nossa regiao, infelizmente...

Tive a oportunidade de experimentar varias comidas chapinas (que significa guatemaltecas). O nosso "arroz-com-feijao" eh a tortilla feita de milho para eles. Em todas as refeicoes, eles comem "tortillas de maís" como se fosse o nosso arroz. As frutas sao deliciosamente saborosas, como no Brasil. Comi muita mamao papaya (que eu adoro) e manga.

No final de semana fui conhecer tambem "La Antigua Guatemala", que fica uns 45 minutos da cidade de Guatemala. (eh a antiga capital do pais). Uma cidade turistica onde se ve bastante estrangeiros nas ruas e se escuta várias línguas nao-espanhola (inglês, alemão e etc). Uma cidadezinha muito linda, limpa e segura, que lembra um pouco a cidade de Ouro Preto-MG.
(Foto: Cidade Antigua com o famoso vulcao do fundo)

sexta-feira, abril 11, 2008

Fazer 30

Eu jah fiz 30 anos ha algum tempo atras... mas encontrei este texto interessantissimo e resolvi compartilhar com vcs....
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Fazer 30...

"Na verdade, fazer 30 anos não é para qualquer um.
Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo.
Antes, vive-se no espaço. Viver no espaço é mais fácil e deslizante. É mais corporal e objetivo. Pode-se patinar e esquiar amplamente. Mas fazer 30 anos é como sair do espaço e penetrar no tempo. E penetrar no tempo é mister de grande responsabilidade. É descobrir outra dimensão além dos dedos da mão. É como se algo mais denso se tivesse criado sob a couraça da casca. Algo, no entanto, mais tênue que uma membrana. Algo como um centro, às vezes móvel, é verdade, mas um centro de dor colorido. Algo mais que uma nebulosa, algo assim pulsante que se entreabrisse em sementes.
Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema.
Fazer 30 anos é como uma pedra que já não precisa exibir preciosidade, porque já não cabe em preços. É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer.
Fazer 30 anos é passar da reta à curva. Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade. Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo. É quando se operam maravilhas como a um cego em Jericó.
Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar pra trás.
Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.

O texto acima foi extraído do livro "A Mulher Madura", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1986, pág. 36.

terça-feira, abril 08, 2008

Aula de Frances II

Hoje oficialmente comecei a minha aula de frances (Conversation French 2).
Como jah tinha feito o curso basico de frances em 2006, me matriculei para o curso intermediario. Serao 10 aulas, todas as tercas feiras a noite por 3 horas.
Jah sei que por conta das minhas viagens, terei que faltar pelo menos 3 aulas.... mas decidi pagar e fazer de qualquer jeito. Pois se eu esperar a minha vida "dar uma acalmada" eu nunca vou fazer nenhum curso... :-)

Uma das colegas do curso que conheci hoje na aula tambem trabalha no Banco. Pegamos o mesmo metro de volta e ela disse que vai tentar fazer o Curso 3 e 4 logo em seguida para poder terminar o livro todo neste ano. Fiquei bastante motivada tambem!

Espero que em algumas semanas, eu possa pelo menos escrever algumas frases em frances...